O comunista bolivariano – secretário geral da UNASUL – propõe a cidadania latino-americana
O envolvido no escândalo do narcotráfico “Processo 8000”, secretário da UNASUL, propõe a cidadania latino-americana
Quando se pensa que o PT não lança mão de mais recursos, acionam a Pátria Grande – a UNASUL, órgão do qual, segundo Dilma Rousseff, podemos não mais pertencer, caso seu impeachment seja concretizado, num verdadeiro tom de ameaça, incluindo o Mercosul, numa referência ao caso do Paraguai, expulso do bloco quando deixou de ser dirigido por um, também, comunista bolivariano, que no mesmo caso de Dilma, saiu atravéz do impeachment. Vale saber quem é o secretário da UNASUL e seu passado político: Ernesto Samper Pizano, nascido em 1950 em Bogotá, um político colombiano e atual Secretário Geral da União de Nações Sul-Americanas (UNASUL). Foi presidente de seu país de 1994 a 1998. Esteve envolvido no chamado Processo 8000, um escândalo em que foi acusado de receber dinheiro do narcotráfico para sua eleição. Contrariando os fatos, como se o bolivarianismo estivesse em plena ascensão na América Latina, ele lança uma nova proposta. Caberá ao povo brasileiro exigir do novo governo que desponta, a garantia da soberania e a desinfecção total dessa ideologia que tentou destruir e dominar nossa Nação.
∗Processo 8.000 (do espanhol: Proceso 8.000) era o nome não oficial da investigação legal de eventos que envolvem acusações de que a campanha do candidato liberal Ernesto Samper 1994 para presidente da Colômbia foi parcialmente financiado com dinheiro da droga. “8.000 Processo” ou “Processo 8.000” era o número do processo emitido pelo Gabinete do Procurador-Geral.
Unasul propõe criação da cidadania latino-americana
O secretário-geral da União de Nações Sul-Americanas (Unasul), Ernesto Samper, propôs neste sábado (23) que o grande tema da instituição neste ano deve ser a discussão do conceito de cidadania latino-americana.
De acordo com Samper, a expressão de fraternidade e solidariedade observada tanto no Equador quanto nos demais países da região após o terremoto de 7.8 graus na Escala Richter, que atingiu o país na semana passada, mostra que isso é possível.
“Que os 420 milhões de sul-americanos que vivem nestes 17 milhões de quilômetros quadrados tenham a possibilidade de movimentar-se, de circular para trabalhar, para estudar, para aposentar-se, para eleger suas autoridades. Isso nasce como una expressão da solidariedade do povo equatoriano”, afirmou Samper.
Oficinas de desastres naturais
O secretário-geral anunciou também a criação de um grupo coordenador das oficinas de desastres naturais dos 12 países da Unasul para canalizar a ajuda para que o Equador reconstrua as áreas destruídas pelo terremoto.
“Esta ajuda tem que começar a chegar, já, para que se possa, não salvar vidas, construir o futuro”, disse Samper, ao citar uma das conclusões a que chegaram os ministros dos países da Unasur que se reuniram neste sábado em Quito para transferir do Uruguai para a Venezuela a presidência pro tempore (por determinado tempo) do bloco e analisar as ações de ajudar ao Equador.
De acordo com Samper, alguns chanceleres visitarão as zonas afetadas pelos tremores de terra na costa equatoriana para começar a planejar ações. “Creio que daqui saem um ou dois [chanceleres] para visitar a zona afetada”, disse ele.