Caros amigos
Não há combate fácil, particularmente quando os adversários são bandidos inescrupulosos! (*)
A entrega da Casa Civil ao maior mafioso político da história deste País tem como objetivo dar-lhe mais uma oportunidade para adiar sua condenação. Trata-se de uma última e vã cartada para levar o “governo” até o término do mandato, já que, como tal, deixou de existir há algum. Será a volta de Ali Babah para a frente dos seus quarenta ladrões.
Como não poderia deixar de ser, será a volta do populismo irresponsável em ataque direto às reservas cambiais – enquanto durarem. Será a tentativa de recompra das almas penadas que habitam as filas de desempregados, com a expectativa de pilhar o que parecia fora do seu alcance. Será o reembarque de alguns canalhas que, por oportunismo, haviam abandonado o barco em pleno naufrágio.
Todavia, para o povo brasileiro, que os conhece e repudia, e que vê nesta tramoia mais razões para desprezá-los, na prática, não passa de um abraço de afogados. Ali Babah e a disléxica renunciante e sem rumo, que simbolicamente ocupava o posto de mandatária do País, agarram-se como podem às podres tábuas com as quais imaginam poder retardar sua sina.
Não conseguiram e não conseguirão reverter a situação. Pelo contrário, conseguiram indignar, ainda mais, os milhões de brasileiros que lotaram as ruas do País no último dia 13 de março e, muito provavelmente, terão transformado alegria em amargura, protesto em revolta, paciência em intransigência, comedimento em repulsa, tranquilidade em precipitação!
As próximas manifestações, que não tardarão, trarão em seu bojo essas e outras mudanças de expressão e de atitudes.
Lula volta à linha de frente da política com o discurso de porta de fábrica, único que ele conhece, mas desmascarado pela verdade e rejeitado pela opinião pública. Volta ao tatame das discussões políticas, mas sem a empáfia e o descompromisso do sindicalista e com todo o peso da responsabilidade pelos fracassos que têm levado o Brasil cada vez mais para o fundo enlameado do poço. Terá que encarar o debate franco e direto no ambiente hostil de uma oposição revoltada, traída pela própria frouxidão e sem compromisso com as meias palavras. Enfrentará plenários abertos a um público conhecedor da verdade, sem compromisso com as provas e tão imune quanto ele!
Dilma, a governanta com mandato e sem moral ou poder, deixará de ser uma mosca tonta para transformar-se em boneco de ventríloquo, sentada no colo de seu padrinho cumprirá o ridículo papel de instrumento inerte e sem vida do trabalho de um palhaço.
A Suprema Corte, aparelhada, digo, vendada ou não, terá que expor-se aos olhos irados e esclarecidos da sociedade a que deve servir. Sérgio Moro continuará a investigar os co-autores dos crimes arrolados na Lava Jato e a apurar as provas irrefutáveis das delações que envolvem Lula, Lulinha, Dona Mariza et caterva, alimentando o processo que culminará inexoravelmente com a transferência da família para um triplex na Papuda, sem vista para o Lago Paranoa!
Triste e apropriado fim para uma outra versão de A Revolução do Bichos que bem poderia chamar-se “A Renúncia da Anta Sem Cérebro Para a Jararaca Sem Rabo”, ou ainda, “Um Tiro no Pé”!
Gen Bda Paulo Chagas
(*) Atribuído pelo autor ao Batalhão de Operações Especiais/BOPE, da PMRJ.
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