USP cai 30 posições no 'top 100' de reputação acadêmica

O abandono da educação no Brasil nos últimos 13 anos, agora reflete pesadamente na classificação das universidades.
Com o ensino médio e fundamental não foi diferente e os próximos governos terão a missão de recuperação nessa área vital para que se possa retomar o desenvolvimento do País.
Quanto ao marxismo cultural, com muito trabalho, em duas gerações poderemos “desinfetar” a mente das vítimas dessa ideologia torpe e falida.

USP cai 30 posições em ranking ‘top 100’ de reputação acadêmica
Lista da Times Higher Education é feita a partir da opinião de acadêmicos. Única instituição brasileira na lista, a USP aparece na faixa 91º-100º lugar.

A Universidade de São Paulo (USP) caiu 30 posições, mas ainda aparece na lista das 100 melhores instituições de ensino superior do mundo em reputação no meio acadêmico, segundo o ranking divulgado nesta quarta-feira (4) pela instituição londrina Times Higher Education (THE).

Única entre as brasileiras no “top 100”, a USP aparece neste ano no bloco entre o 91º-100º lugar, faixa em que as universidades não têm os resultados individualizados e aparecem empatadas. Em 2015, a USP aparecia na faixa entre o 51º e o 60º lugar. Em 2014, a USP estava na faixa de 81º ao 90º lugar.

TOP 100
1 – Harvard University
2- Massachusetts Institute of Technology
3 – Stanford University
4 – University of Cambridge
5 – University of Oxford
6 – University of California, Berkeley
7 – Princeton University
8 – Yale University
9 – Columbia University
10 – California Institute of Technology

Ásia em alta
Apesar de nenhuma delas ter aparecido no top 100, as universidades da Ásia subiram posições no ranking de reputação. O continente tem 18 instituições no ranking, contra 10 no ano passado. Neste ano, a Universidade de Tóquio aparece no 12º lugar, enquanto as chinesas Tsinghua University e a Peking University aparecem em 18º e 21º, respectivamente.

No ano passado, Japão e China tinham duas instituições de cada país no ranking. Agora, cada um tem cinco representantes. Em contrapartida, universidades europeias perderam espaço, segundo os organizadores do ranking. Quatro das seis alemãs e quatro das cinco holandesas que seguem no ranking caíram posições. O Reino Unido continua com a maior representação, somando 10 universidades no ranking, sendo que sete também tiveram pior desempenho neste ano.

Metodologia
O ranking foi elaborado a partir da opinião de 10.323 acadêmicos convidados pela pesquisa, de 133 países diferentes. Eles responderam um questionário e listaram quais as 15 melhores universidades em pesquisa e em ensino. Cada um devia avaliar as instituições de acordo com a disciplina que leciona: um professor de física, por exemplo, deu seu parecer somente sobre a qualidade dos cursos de física pelo mundo. As universidades mais citadas ficaram no topo do ranking: Harvard foi a que mais apareceu nas respostas dos especialistas, por isso ocupa o primeiro lugar.

Dos especialistas ouvidos, 33% são da Ásia, 27% da Europa Ocidental, 19% da América do Norte, 11% da Europa Oriental, 6% da América Latina, 3% do Oriente Médio e 2% da África. Os estudiosos fazem um cálculo para que os continentes estejam na proporção correta quanto ao número de acadêmicos no mundo. O ranking ordena as 50 universidades com melhor reputação e, em seguida, passa a agrupá-las em grupos de 10, por ordem alfabética.

da Redação OEB
com O Globo