O mais esperado lançamento de candidatura para a Terceira Via, está prestes a acontecer no próximo mês e promete muita agitação no cenário político nacional!
A solenidade de filiação de Sérgio Moro ao Podemos deve acontecer em Brasília, no Centro de Convenções Ulysses Guimarães, e se repetirá em mais duas capitais posteriormente: São Paulo e Curitiba.
Embora a pré-candidatura em 2022 ainda não tenha sido anunciada, o ex-ministro da Justiça Sérgio Moro deverá sacramentar sua filiação ao Podemos no dia 10 de novembro.
O término de seu contrato como consultor, deixará o ex-juiz e ex-ministro da Justiça, liberado para deflagrar sua campanha para a presidência da República a partir de novembro, o que mudará muitos discursos e ativará, ainda mais, a preocupação daqueles que não o querem no cenário político, sobretudo em se tratando da Presidência da República, o que ativará um número incalculável de simpatizantes nessa campanha que promete abalar as estruturas dos famigerados extremismos polarizados.
Trata-se de uma proposta totalmente contrária ao que ocorre há 20 anos, pois a expectativa é de mudanças radicais nas intenções, propostas e ações.
As inúmeras tentativas de abafar o combate à corrupção, desde o desmonte da Lava Jato até a velada união de propósitos petistas e bolsonaristas, unidos em seus ideais comuns.
Contrariando os desejos dos polos, supostamente opositores, Sérgio Moro deixa, desde já, claro seus propósitos, considerando suas manifestações, como em sua coluna semanal na Revista Crusoé, onde já adotou um foco de preocupação com a crise econômica e com as desastrosas manobras do governo para driblar o teto fiscal e bancar o mal programado Auxílio Brasil, anunciado sem qualquer apresentação de estudos e justificativas plausíveis, usando apenas o apelo da necessidade de ajudar os mais necessitados.
Afirma Moro:
“Em meu artigo na Crusoé, destaco a relação entre os retrocessos no combate à corrupção e a disparada da inflação. Com uma agenda pública focada em interesses pessoais e não no bem comum, é impossível conciliar estabilidade econômica com avanços sociais”.
E completa:
“Se a política fiscal perde a credibilidade, a consequência imediata é o aumento dos juros e a elevação da inflação, medidas que afetam a todos indistintamente, mas que inegavelmente atingem mais fortemente as camadas mais pobres da população, que não têm mecanismos de proteção contra juros e inflação elevadas. O governo dá com uma mão, que é normalmente ineficiente, e tira com a outra, essa implacavelmente eficaz. O que se demanda é diminuir os desperdícios, realocar despesas e focar políticas sociais no que é prioritário, além de torná-las eficientes. Controlar a inflação, como se fez com o Plano Real, assim como prevenir e combater a corrupção, como seções durante a Lava Jato, são conquistas civilizatórias”.
Acredita-se que a espera de manifestação de Sérgio Moro, sem definição de uma Terceira Via, causou pouca representatividade nas manifestações de 12 de setembro e que, após a confirmação de sua candidatura, o Brasil poderá ver a Avenida Paulista lotada novamente, na esperança da mudança e da volta da Lava Jato, seja qual for o seu novo nome ao ressuscitar.
Da Redação de O Estado Brasileiro
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