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Cada leito de campanha inaugurado pelo governo teve custo médio de R$ 581 mil. Já os dois hospitais de campanha financiados e construídos pela Rede D’Or em parceria com empresas tiveram custo médio de R$ 305 mil por leito.
o governo de Wilson Witzel (PSC) anunciou o fim temporário das atividades dos hospitais de campanha do Maracanã (zona norte da capital fluminense) e de São Gonçalo, na região metropolitana —os únicos que chegaram a entrar em funcionamento dos sete planejados inicialmente.
Os R$ 256 milhões repassados ao Iabas são uma parte do valor total do contrato firmado pela gestão Witzel com a organização social. Originalmente, os sete hospitais de campanha deveriam totalizar 1.300 leitos e o valor total pago chegaria a R$ 770 milhões. O governador, no entanto, rompeu o contrato no início do mês.
O custo médio de R$ 581 mil por leito envolve equipamentos, insumos, profissionais de saúde e a própria construção da estrutura das unidades. A maior parte dos leitos prometidos não foram entregues, o que encarece o valor médio.
Por meio de nota, a OS atribuiu atrasos na entrega de equipamentos a decisões do governo e disse que, em 12 de junho, quatro das unidades ainda não abertas estavam prontas. “Por essa razão, o Iabas entrou com ação de antecipação de provas e obteve uma decisão judicial para que seja formada uma comissão multidisciplinar para analisar e avaliar todas as entregas já feitas pelo instituto e não reconhecidas pelo Governo.”
Fonte: UOL | Secretaria da Saúde do Rio de Janeiro