OPINIÃO – Carlos Ferreira
A parte ideologias, partidarismos de Esquerda/ Centro/ Direita, a corrupção é a areia movediça do Populismo.
Os indicadores sócio econômicos de desenvolvimento, quase sempre comprometidos pela inércia e estratégias populistas, são severamente contaminados pela corrupção.
É uma areia movediça que viceja em todas as esferas de Poder, sobretudo quando a semântica é aplicada como forma de relativizar o que está instituído. Chamam-na de vários nomes, como se houvesse diferença em chamar o diabo de capeta.
Em dada esfera, a elevam ao patamar de Política de Estado; quando o diabo, em dada esfera, se ajusta àquela zona de conforto que chamam Fisiologismo. É disso que se trata no Brasil, a corrupção. Essa herança maldita, que tem no Brasil seu berço esplêndido.
Tanto que quando extrapola os limites por abuso de desvios, viceja a impunidade.
Quando parece aquém do infame, é inclusive relativizada, tida como objeto de comparação, como que se no frigir dos ovos o que conta é quem rouba menos ou roubou mais. Quase um combinado com a hipocrisia das coisas, como se roubar pouco fosse pecado, um deslize, não o crime que é.
A lei de Gérson e aquela máxima do Malufismo, “rouba mas faz”, traduzem nominalmente o que digo quando falo de herança maldita.
A tal ponto que o verbo fazer tem menos importância se conjugado pelo roubar, mesmo sem fazer. Estamos firmando um acordo tácito com a corrupção.
Precisamos despertar dessa atmosfera que sugere um transe… estão nos matando no cansaço, causando a impressão do tudo bem, é assim mesmo. Já já estaremos aceitando a incapacidade de reagir, deixando que os redutos de cada um dos políticos, sobretudo dos políticos corruptos, seja um solo sagrado não mais brasileiro.
Não deve existir meio termo nem tolerância, afinal temos a DEMOCRACIA consolidada, uma estrutura de instituições; sobretudo instrumentos de investigação satisfatoriamente definidos, que já deram mostras incontestáveis que podem funcionar, porque funcionam!
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Avançar é preciso!
Não a que se falar em Estado de Direito, se não pudermos contribuir para que os alicerces, inclusive da Constituição, sejam aperfeiçoados para a coibição desta prática nefasta que é a corrupção.
A corrupção é nefasta porque corrompe valores que não estão em cofres públicos, não se encontram em cofre nenhum. Quando se extirpa a sua prática, os benefícios são extraordinários para os mecanismos da prática política. Tudo melhora sob o ponto de vista de moral ilibada, conduta parlamentar ou quaisquer outras posturas.
A corrupção interfere, porque contribui no desequilíbrio de tudo. Extirpá-la e mantê-la sob a coleira da ética, além de outros princípios que hão de florescer a partir de então, é trazer o equilíbrio para uma boa prática de política pública. Esse é aquele poder que de fato emana do povo para o povo.
Um exemplo é a Lava Jato, cujo principal legado em relação aos crimes do colarinho branco, é ter dimensionado os riscos de RETROCESSO sem a Prisão em 2ª Instância. Não obstante, quanto de peso se atribui ao Foro Privilegiado para vicejar a IMPUNIDADE.
Há dois caminhos, com ou sem corrupção. O primeiro já nem é mais uma escolha; é a postura do tanto faz, que já foi implementado pela conduta dos corruptos à revelia da sua vontade.
Resta a escolha pela ética, que é o caminho sem corrupção. Sugiro uma reflexão cívica e cidadã, essa que se depreende da busca permanente do bem comum. Essa, que para ser justa, chama a sua visão do bem comum para compor a sua personalidade de ELEITOR.
Eleitor que deseja eleger o que, não necessariamente quem. Porque o voto nada tem de valor, nenhum mesmo, se nele não estiver agregado os valores que representa.
Resta agora você refletir, eu sugiro, de maneira cívica e cidadã. Porque a vontade popular a de persistir, pelo próprio contexto do seu aprendizado, referendando pelo voto quem tem DE QUEM NÃO TEM reputação firmada nesse quesito, a corrupção. E cobrar apoio parlamentar para essa demanda, com participação. Existem inúmeros projetos, perfeitamente consoantes, que mofam pelas gavetas do Congresso. Aguardando “VONTADE POLÍTICA” para uma discussão dos pontos que vão interferir não mais na vida do cidadão, na vida da sociedade brasileira. Mas que vão interferir na vida do parlamentar corrupto.
Tudo conectado, entenda.
Existe uma chance e tanto, nesses projetos, se forem transformados em plataforma de campanha dos candidatos que, por cuja MERITOCRACIA, a gente pode confiar.
Pense nisso.
#MORO2022
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