COLUNISTA – Ricardo Precioso
No Brasil existem alguns pilares que dão o norte para a impunidade que Insiste em ser eterna.
Entre esses pilares estão alguns ministros STF, o foro privilegiado, a prisão somente depois de transitado em julgado e não menos importante e das mais utilizadas, a prescrição do delito.
Claro que se um dia voltarmos a ter a prisão após julgamento de segunda instância, a prescrição fica superada.
Entretanto, se o foro privilegiado não cair, de nada adianta a segunda instância, visto que seria o STF a desvelar o transitado em julgado e lá invariavelmente ocorre a prescrição, tanto pela morosidade quanto pelo compadrio.
Entendo que todos os pontos aqui ditos que desaguam na impunidade são importantes, porém se acabar a prescrição de crime, os que hoje se julgam condenados a impunidade eterna, saberão que de eterno só terão a cadeia, mesmo que tardia, a esperá-los.
Não vejo o menor sentido em existir algo, entre tantos outros, que privilegiam tanto e somente o delinquente, sem que haja nenhum tipo de reparação ou compensação a vítima ou vítimas.
Os péssimos exemplos que temos assistido nos últimos tempos é que no nosso país o crime ainda compensa.
Entretanto quero lembrar aos delinquentes o que venho dizendo desde que a Lava Jato iniciou.
A Lava Jato é imponderável, irrefreável e definitiva.
Ricardo Precioso
Colunista
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