Petrobras tem nota elevada pela Agência Moody's – Lava Jato foi determinante nesse processo
As primeiras reações positivas são notadas naquela que já foi uma das primeiras do mundo. A Petrobras, após medidas adotadas para sanear o que foi feito em 13 anos de governo PT, tem a previsão de recuperação mais acelerada com dedicação ao seu principal objetivo, enxugando outros setores.
Sem Lula, sem Dilma e sem PT e todo esquema de corrupção montado nestes governos, a Petrobras deverá estar em posição confortável em até 5 anos.
Por dois anos, a Petrobras estampou manchetes de jornal protagonizando um dos maiores escândalos de corrupção já vistos.
O escândalo deixou a companhia com uma dívida maior do que a de qualquer outra companhia de petróleo no mundo e ajudou a derrubar a ex-presidente Dilma Rousseff.
Pedro Parente
Presidente da Petrobras
Em março de 2014, tem início a operação Lava Jato, conduzida pela Polícia Federal (PF). A operação começou investigando grupos criminosos que usavam uma rede de lavanderias e postos de combustíveis para movimentar dinheiro ilícito, mas se expandiu: identificou desvio e lavagem de dinheiro envolvendo diretores da Petrobras, as principais empreiteiras do país e políticos brasileiros.
Em entrevista à BBC, o presidente da Petrobras, Pedro Parente, diz:
Acabamos de anunciar um plano estratégico. É um plano de 2017 a 2021. Acredito que é um plano muito bom e sólido. Não foi fácil fazê-lo, mais de cem pessoas da companhia estavam envolvidas, inclusive os executivos-chefes e o comitê executivo. Mas essa foi a parte mais fácil. A parte mais importante é entregar o plano.
Dividimos o plano em dois períodos – os primeiros dois anos e os últimos três. Acho que depois desse período veremos a companhia de volta a seus melhores dias.
Depois de cinco anos, os primeiros anos serão os mais duros em termos financeiros, os anos em que continuaremos nossa parceria e nosso programa de desinvestimento.
Após esses dois anos, nosso plano é chegar a um nível muito mais confortável do que estamos hoje. A data de referência que usamos foi dezembro de 2015. Nessa data, nossa alavancagem, que é o tamanho do débito comparado à geração operacional de recursos, ou nosso Ebitda (geração de caixa antes de juros, impostos, depreciação e amortização), estava cinco vezes acima.
Nosso plano é reduzi-lo pela metade até 2018. Significa que não teremos mais de 2,5 vezes nosso Ebitda do mesmo tamanho de nossa dívida.
da Redação OEB
com Reuters, BBC e UOL
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