Petrobras anuncia forte aumento de 8,9% no diesel à partir de hoje

O anúncio, nesta segunda -feira de 8,9% no preço do diesel vai causar um grande impacto na inflação que, sem controle, foge das previsões dos economistas.

A partir de 3ª feira, 10 de maio, o valor médio por litro passará de R$ 4,51 para R$ 4,91. O aumento ocorre após 60 dias, em 11 de março, quando ocorreu aumento do preço do combustível em quase 25%.

A Petrobras alega que, a mistura obrigatória de 90% de diesel A e 10% de biodiesel para a composição do diesel comercializado nos postos, a parcela da Petrobras no preço ao consumidor passará de R$ 4,06, em média, para R$ 4,42 a cada litro vendido na bomba. Uma variação de R$ 0,36 por litro.

Os caminhoneiros que apoiavam o governo, já se mostram dividido e reagem, conscientes de que a Petrobras não pode ser responsabilizada pelo descontrole inflacionário, vendo-se obrigada a reajustar os preços depois de longo tempo trabalhando com defasagem.

O reajuste ficou abaixo da defasagem em relação aos preços dos importadores. A Abicom (Associação Brasileira dos Importadores de Combustíveis), informa que o preço do diesel praticado no mercado interno está defasado, em média, R$ 0,94 por litro. O reajuste da petroleira foi cerca de 57% menor que o de uma alteração que seguisse o PPI (Preço de Paridade de Importação).

A Petrobras informa que o balanço global de diesel está impactado por uma redução da oferta em relação à demanda.

Jair Bolsonaro, chamou de “estupro” o lucro da companhia. A empresa registrou um lucro de R$ 44,5 bilhões neste primeiro trimestre. Este foi o maior lucro registrado no período entre as grandes petroleiras do mundo.

Nota da Petrobras

“Esse desequilíbrio resultou na elevação dos preços de diesel no mundo inteiro, com a valorização deste combustível muito acima da valorização do petróleo. A diferença entre o preço do diesel e o preço do petróleo nunca esteve tão alta“.

E desequilíbrio econômico do Brasil, causado por falta de planejamento e atenção à realidade mundial, é o fator agravante da inflação, que causa reações do governo de forma incisiva, porém, sem qualquer efeito prático, servindo apenas de discursos inflamados para o eleitorado que segue o presidente, mas não o isenta dos argumentos preparados pelos opositores na campanha que se oficializará em breve.

Da Redação O Estado Brasileiro