Depois do grande fiasco, na nomeação do último ministro, foi publicada, em edição extra do Diário Oficial da União a escolha do pastor Milton Ribeiro, que será o quarto ministro do MEC em um ano e meio de “dança das cadeiras” naquela pasta.
Bolsonaro nomeou o pastor da Igreja Presbiteriana Milton Ribeiro como o novo titular do Ministério da Educação (MEC). Ligado à Universidade Mackenzie, ele é doutorado em Educação. A nomeação foi publicada em edição extra do Diário Oficial da União.
A indicação de Milton Ribeiro foi anunciada pelo presidente pelo seu perfil no Facebook.
“Indiquei o Professor Milton Ribeiro para ser o titular do Ministério da Educação”, escreveu. O presidente afirmou ainda que o pastor é “doutor em Educação pela USP, mestre em Direito pela Universidade Presbiteriana Mackenzie e graduado em Direito e Teologia”.
“Sei da responsabilidade da missão. A educação transforma vidas; transforma uma nação. É hora de um verdadeiro pacto nacional pela qualidade da educação em todos os níveis. Precisamos de todos: da classe política, academia, estudantes, suas famílias e da sociedade em geral. Esse ideal deve nos unir”, escreveu Ribeiro no Twitter.
O evangélico é membro da Comissão de Ética da Presidência, mandato que terá de abrir mão para assumir a cadeira no MEC.
Reverendo na Igreja Presbiteriana de Santos, litoral de São Paulo, o que foi considerado como um aceno ao grupo de evangélicos e à ala ideológica do governo, que cobravam um nome conservador para dirigir o MEC.
O novo ministro não tem experiência administrativa na érea e enfrentará a “rede olavista” que sempre busca dominar a pasta.
O desafio é grande, diante do tamanho de problemas e realizações que deverão ser implantadas, levando-se em consideração a atuação da pasta em todas escolas do país, o desafio, também, da educação à distância que deverá ser muito bem administrada, além da interferência ideológica, desde o presidente até aqueles que lotam aquele ministério.
O foco maior do governo, deverá ser o ensino fundamental.
da Redação OEB
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