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Que tendência suicida é essa dos que se expõem ao risco nas ruas e nas praias, aglomerados, ou em festas de pobres e de ultra ricos, nos bares da vida… Mas o que será isso? Perderam o instinto de sobrevivência que pressupõe o medo de morrer e nos faz fugir do perigo?
Algo está acontecendo aqui: a negação de um vírus potencialmente letal, ameaçador, perigoso e que precisa ser objeto de estudo sociológico profundo.
E o impulso não é só suicida, é homicida também, já que o transmissor pode morrer e pode matar.
E a aflição está em ver que milhares todos os dias se dedicam a esse ritual macabrro, sado-masoquista, destrutivo, cruel, perverso indo a todos os lugares onde o vírus estará fatalmente circulando sem moderação, seja na 25 de Março, seja no Brás, seja nos pancadões, nos barzinhos da Vila Madalena, no Leblon ou em Trancoso com os jatinhos particulares à espera para levar e buscar ou na Praia Grande onde ele vem também fazer suas vítimas.
Que fenômeno é esse? Alguns dizem que as guerras antigamente ocorriam quando havia mais gente do que o mundo poderia suportar. Era como se a matança fosse necessária para reequilibrar o sistema. Da mesma forma, as pandemias surgiam depois de uma ” limpa” no excesso de gente. São hipóteses apenas, lógico, nunca comprovadas.
Seria como que o sistema tivesse um poder automático de exclusão dos excedentes.
Atualmente, nessa nova revolução digital, as guerras não são mais no campo de batalha. Travam-se no plano econômico, da globalização em que há uma interdependência dos países. Assim, pessoas morrem muito menos e duram bem mais.
Eis então que surge quase como do nada, essa pandemia, algo que nos parecia inimaginável que só poderíamos imaginar em filmes de ficção. E aqui está ela entre nós matando adoidado como um tsunami.
Porém, o que jamais poderíamos imaginar é que teríamos um presidente pronto a liderar esse movimento auto-destrutivo a conduzir tantos ao desprezo pela vida e portanto à morte. É como se Bolsonaro fosse a força que leva alguns tipos de seres ao suicídio coletivo.
Faz lembrar de forma semelhante ao suicídio de algumas espécies de animais que teimosamente vem morrer na praia como é o caso de baleias e golfinhos e outras espécies.
Aqui em casa, por exemplo, há um tipo de abelhinhas que literalmente se atiram aos milhares na água da piscina para morrer e que temos de recolher com a rede usada para as folhas que caem das árvores.
E, por incrivel que pareça, o presidente do pais, Bolsonaro, representa sim essa força que leva à morte, esse instinto destrutivo em oposição à vida, à alegria, à saúde, ao desejo de progresso, de prosperidade, de bonança, de paz, de equilíbrio, de bem-estar enfim.
Bolsonaro é o arauto da Morte. É um Charles Mason coletivo que seduz milhões de almas cooptadas e hipnotizada, como que atraídas por buracos negros existentes no espaço.
Por Deus! É preciso muita força para lutarmos contra esse movimento mórbido que parece estar sempre à espreita querendo nos levar de roldão.
Urge que nos salvemos disso. Queremos viver. O país precisa sobreviver. Lutemos pois pela nossa saúde, pela vacina e busquemos apoiar aqueles que lutam do nosso lado. Todos eles.
Juntemos forças porque a luta é para os fortes e conscientes dessa realidade que parece ficcional mas não é não. Ela está acontecendo aqui e agora! Ou vencemos ou vencemos. Não temos escolha! E creio não estar sendo exagerada. Antes fosse!
Eliana França Leme
Psicóloga e Colunista
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