O presidente do “país quebrado” que potencializa o caos, culpa a mídia por potencializar o vírus

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Em sua costumeira inversão dos fatos, Bolsonaro, que potencializa a pandemia, negando a realidade e sabotando o combate à maior crise sanitária mundial, em mais uma crise de insanidade, culpa a mídia por “potencializar o vírus” e reconhece sua incapacidade total ao confessar que “não consegue fazer nada”.

Com o número crescente de mortes, que nesta semana deverá chegar a 200 mil, nos dados oficiais e a mais de 300 mil, segundo especialistas que consideram as subnotificações por falta de testes e total incapacidade do governo Federal no controle, mapeamento e combate ao vírus, o presidente, numa postura criminosa, permanece indiferente ao caos que ele, com todas as suas forças, promove.

No encontro com sua claquete, ele argumenta que não consegue a mudança na tabela do Imposto de Renda, mais uma das promessas de campanha não cumprida, culpando o vírus e a imprensa “sem caráter” que o potencializa.

Nas redes sociais, os brasileiros de bem questionam quem é ele para falar em caráter.

Numa forma absurda de tentar fugir de suas responsabilidades e palavra que nunca cumpre, mais uma vez, joga a culpa para fora de sua pessoa. Responsabilidade essa que nunca teve.

“O Brasil está quebrado, chefe. Eu não consigo fazer nada. Eu queria mexer na tabela do Imposto de Renda, tá, teve esse vírus, potencializado pela mídia que nós temos, essa mídia sem caráter “, afirmou a um apoiador na saída do Palácio da Alvorada.

Atacar a mídia, o jornalismo profissional, é típico daqueles que temem a verdade dos fatos. Sobretudo quando o ataque não se restringe ao país, pois, inclui-se aí a mídia mundial, que alerta para a gravidade da pandemia, incentiva a população mundial aos cuidados, instrui, mantendo as informações sempre atualizadas, cumprindo sua nobre missão.

O jornalismo enfrenta mais um daqueles que temem o desmentido, a apresentação dos fatos e da realidade como ela é.

Essa mesma mídia que este elemento ataca, precisou criar um Consórcio de Veículos de Imprensa, para coletar dados sobre a crise que apavora o planeta, pois o desgoverno atual não tem capacidade nem intenção de apresentar as informações verdadeiras, sem desvios e manipulações orquestradas pelo chefe que em tudo interfere, pervertendo as funções a que cada órgão se destina, a exemplo da Abin, GSI, PGR, Polícia Federal e tantos outros, além de causar sérios danos à imagem das Forças Armadas que, até antes de sua posse, era a instituição de maior credibilidade na opinião pública.

O negacionista de todos os fatos, contraria o que diz seu ministro da Economia, que afirma estarmos num crescimento em “V”, o que, convenhamos, é uma doce ilusão.

Da mesma forma, com sua postura irresponsável, contraria Paulo Guedes e Roberto Campos Neto, presidente do Banco Central, que defendem a vacinação em massa, o que está longe dos planos e da capacidade do elemento em questão.

Sem o combate sério da pandemia, não haverá economia e a população vê com temor o futuro próximo, esperando a inevitável crise.

O Tesouro começa 2021 com uma fatura trilionária a ser paga aos investidores. A dívida que vence neste ano já somava 1,31 trilhão de Reais no fim de novembro de 2020. Este valor deve continuar crescendo com mais juros que vão se somando ao total. 

Realmente, não temos presidente em Brasília. O que temos é um elemento sem escrúpulos, sem caráter, sem responsabilidade, ocupando a cadeira onde deveríamos ter, sim, um Presidente.

Dessa forma, chegamos a uma conclusão de que o primeiro passo para o Brasil tentar escapar deste caos anunciado, será o afastamento do mandatário. Caso contrário, continuaremos sem a educação, sem as prioridades que o meio ambiente exige, sem a diplomacia e gestão correta que poderia nos livrar do isolamento mundial.

Continuaremos num barco sem capitão, sem rumo, sem vacina, sem economia e sem esperança.

Celso B. Rabelo
Jornalista e comunicador