O golpe “Lula Ministro” ganha corpo e avança

Contrário ao que todo o Brasil avaliava, o golpe de blindagem “Lula Ministro” ganha corpo, após a denúncia formal de estelionato, lavagem de dinheiro, falsidade ideológica e organização criminosa (contra Lula) ocorrida neste nove de março e o ex presidente já agendou reunião de emergência com o Ministro da Fazenda e líderes sindicais e políticos, para discutir medidas necessárias para recuperação da economia.

Os aliados continuam pressionando para que o ex presidente Lula assuma um ministério do moribundo governo Dilma.

Alegam que, embora soe estranho, ele passaria a contar com a imunidade parlamentar e qualquer desenrolar da denúncia, ocorrida neste último dia 9 de março, passaria para o STF – Supremo Tribunal Federal.

Outro motivo é o desejo de tornar o ex presidente um articulador político do partido.

Não é preciso o aprofundamento no estudo para entender o motivo da pressão. Sabe-se que os aliados temem o desenrolar das investigações a cargo da Força Tarefa da Lava Jato, com comprovada eficiência, imparcialidade e austeridade.

Também é sabido que a estratégia adotada pelo PT, na conquista de aliados, envolveu muitos esquemas de benefícios ilícitos e a tentativa de blindar Lula não significa fidelidade, mas, sim, instinto de preservação.

Por outro lado, o aparelhamento do Supremo, que passaria a julgar o chefe Lula, é notório, o que aumenta as esperanças de salvá-lo da tão solicitada cadeia, proclamada por dezenas e dezenas de milhões de brasileiros e que tomarão corpo a partir das manifestações do próximo dia 13 de março. Prevê-se que esta seja a maior manifestação da história, tendo-se como base a adesão de empresários desesperados por uma solução e até dos desinteressados por política, além do vertiginoso crescimento dos movimentos pró impeachment.

Lula, por sua vez, continua negando essa possibilidade, mas mantém vários encontros marcados e uma importante reunião para avaliação do panorama político e econômico do País, o que mostra a possibilidade dessa articulação confessa de culpa mas, que representa o bote salva-vidas nesse mar revolto de escândalos e apurações de corrupção.

Com isso, a corrida político jurídica pode ter sido iniciada. As soluções do PT mostraram-se totalmente descoordenadas nos últimos dias, com visível falta de pessoal capacitado para análises, a exemplo da recente nomeação ilegal do ministro da justiça.