MST jura vingança mas comandante não se intimida e diz que não irá tolerar retaliações

guerrilha-01Depois das mortes dos “sem terra” ocorridas em Quedas do Iguaçu, na invasão ilegal da Araupel, quando o bando invasor reagiu à presença da Polícia Militar, atirando, o MST anuncia que o revide da PM que matou dois e feriu outros, será vingado.

A senadora Gleisi Hoffmann gravou um vídeo na tentativa de incriminar a PM, apresentando uma versão que contraria totalmente a realidade dos fatos, fomentando a guerra declarada.

A grande esperança de Lula é a guerra civil, como já afirmou Marco Antonio Villa (historiador e colunista da Veja). Ela será incentivada pelo PT e seus aliados nessa intentona, por se tratar da última tentativa do chefe em se manter livre da prisão.
Há muitos anos o Foro de São Paulo prepara a ideia do confronto, infiltrando seus membros na sociedade para que preguem essa “solução”.
A presidente Dilma promoveu várias manifestações no Palácio do Planalto e, há poucos dias, uma ameaça foi feita em sua presença, o que mostra que, além de promover, o governo apoia essas ações classificadas como terroristas. Dilma já conta com representação na Justiça Federal contra esse ato irresponsável.
Nossos Militares evitaram e evitarão o banho de sangue, cientes de que muitos civis inocentes morrerão, porém, estão prontos para reagirem e debelarem os focos de conflito com os meios que forem necessários.

A tentativa não obteve êxito na intimidação e a PM reforçou o efetivo, que na ocorrência contava com apenas oito soldados contra aproximadamente quarenta sem-terras e o Exército, que já se encontra em prontidão em todo território nacional, está pronto para oferecer todo apoio na eventual insistência em promover a violência por parte dos apaniguados do atual governo.

A situação tornou-se mais tensa com a declaração do comandante:

O Comandante regional da Polícia Militar, tenente-coronel Washington Lee Abe, pediu para as “pessoas humildes” deixarem o movimento porque a polícia não irá tolerar retaliações do MST.
“É uma visão fascista, anti-social”. Declara o Comandante

Luiz Carlos da Cruz/Folhapress
Antonio de MIranda, porta-voz do MST na região do conflito
Antonio de MIranda, porta-voz do MST na região do conflito

LUIZ CARLOS DA CRUZ
QUEDAS DO IGUAÇU (PR)

 

Após a morte de dois sem-terra em um confronto com policiais militares em Quedas do Iguaçu, no norte do Paraná, o MST (Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra) diz que vai “vingar” as mortes promovendo novas invasões em áreas da empresa Araupel, que atua com reflorestamento e exportação de madeiras.

O confronto aconteceu na tarde desta quinta-feira (7) no acampamento Dom Tomás Balduíno e provocou a morte dos sem-terra Vilmar Bordin, 44, e Leonir Bhorback, 25. A PM diz que foi vítima de uma emboscada, mesmo argumento usado pelos sem-terra.

“A vingança nossa é ocupando o latifúndio, destruindo essa empresa [Araupel] que causa tantos danos”, afirma Antonio de Miranda, porta-voz do movimento na região.

O líder sem-terra rechaçou as declarações da polícia, de que os policiais reagiram ao serem vítimas de uma emboscada. “É a primeira vez que alguém faz uma emboscada e é morto”, disse.

Miranda criticou também as declarações do comandante regional da Polícia Militar, tenente-coronel Washington Lee Abe, que pediu para as “pessoas humildes” deixarem o movimento porque a polícia não irá tolerar retaliações do MST. “É uma visão fascista, anti-social“, declara.

Abe Lee, foi enviado ao local pelo governo Beto Richa (PSDB), e declarou na noite de quinta-feira que não irá tolerar “retaliação” dos sem-terra.

MANIFESTAÇÃO

Neste sábado, às 10 horas, o MST promete realizar uma grande manifestação no centro de Quedas do Iguaçu para cobrar justiça na morte dos dois sem-terra. O movimento promete reunir mais de 10 mil sem-terras de ao menos cinco Estados do Brasil. “Estamos mobilizando pessoas de todos os Estados para cobrar justiça. Não podem ficar em vão as mortes da companheirada”, diz Miranda.

Os corpos dos dois sem-terra foram liberados pelo IML (Instituto Médico Legal) de Cascavel, mas ainda não chegaram ao acampamento. Eles serão velados por aproximadamente três horas no local e posteriormente serão levados às suas cidades de origem.

 

da Redação OEB
com fontes e  conteúdo Folha