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Enquanto o vice-presidente brasileiro Hamilton Mourão “endossa” a injustificável posição anti-diplomática do presidente Jair Bolsonaro, afirmando que “é preciso cautela”, até que seja confirmada a vitória de Joe Biden, o mundo, mais uma vez, segue seu caminho, deixando, novamente para trás o Brasil, em seus passos largos rumo ao isolamento e subdesenvolvimento econômico.
Mais uma vez, Bolsonaro está certo e o mundo está errado?
A comprovação mais clara da vitória inconteste de Biden, são os sinais positivos que repercutem no mercado mundial e as declarações das maiores autoridades do planeta (incautas?).
O Brasil segue na contramão, sendo beneficiado, somente, pelos fatores internacionais que parecem contraiar as vontades de seu mandatário que se esforça ao máximo para que o isolamento dê resultados, segundo as ações que executa.
Os mercados dispararam imediatamente após o anúncio da vitória do democrata Biden, reconhecendo que este é o presidente eleito nos Estados Unidos.
A ridícula posição brasileira nega o óbvio, como quem diz que todo o planeta está errado, a exemplo do reconhecimento da pandemia e sua seriedade, como quem brinca com a saúde da população.
Agora, tão sério quanto a pandemia, brincam com o futuro do Brasil em sua sobrevivência comercial e econômica, afetando, duramente, o futuro da população, com uma posição infantil, própria daqueles que sustentam uma ideologia sem qualquer maturidade política, impondo suas vontades sem olhar para a população que os elegeram.
A população, mais uma vez é traída.
A população brasileira elegeu o “salvador da Pátria”, e este leva o país para a direção do caos econômico, no momento em que todos os outros países buscam saída para a recuperação econômica.
O mundo segue em frente e o Brasil toma a direção contrária.
Agora, reforçado pela notícia da vacina e das medidas que já estão em andamento na “transição” conturbada do presidente americano eleito.
Em todo o mundo na segunda-feira, após dados encorajadores sobre uma potencial vacina contra o coronavírus. O S&P 500 subiu 1,2% depois que a Pfizer disse que uma prévia dos dados da vacina sugere que as injeções podem ser 90% eficazes na prevenção de COVID-19, embora isso não signifique que seu lançamento seja iminente. O índice havia subido até 3,9% no início do dia, acima de seu recorde. As quedas em empresas de Big Tech como Apple e Micorosoft, que prosperaram durante a pandemia, puxaram a composição do Nasdaq para baixo.
O fator que impulsiona este espírito otimista, não se deve somente à vacina. Tem, em sua retaguarda, a eleição do democrata Joe Biden.
As bolsas asiáticas fecharam em alta e impulsionaram o mundo todo. Nesse momento, a soma das bolsas mundiais bate máxima, repercutindo a euforia provocada pela promessa de colocar no mercado uma liquidez muito grande para acelerar recuperação econômica.
Contudo, a vitória de Biden ainda não foi reconhecida por seu adversário, o então presidente Donald Trump, que poderá recorrer aos tribunais para ter mais esclarecimentos. No entanto, o mercado fica cético de que algo poderá mudar o cenário.
Com a definição do nome que comandará os Estados Unidos a partir de 2021, a expansão do coronavírus deve voltar à pauta global, em conjunto com a divulgação de indicadores econômicos importantes do mundo todo, ressaltando-se o meio ambiente, mais um desafio a ser vencido pelo Brasil.
O QUE PODEMOS ESPERAR DOS PRÓXIMOS DIAS?
BRASIL
Por aqui, a semana não terá nenhum grande indicador. Dessa forma, olhos atentos à reta final das eleições municipais e ao índice de atividade de serviços, bem como ao IBC.
EUA
Nos Estados Unidos, expectativa para os desdobramentos em relação ao avanço da COVID-19 e as tentativas de Trump invalidar as eleições.
EUROPA
Já no continente europeu, divulgação dos indicadores de confiança do investidor nesta segunda feira e a divulgação dos relatórios de produção industrial em vários países, o que pode vir impactado pelos números crescentes da COVID-19.
As bolsas de todo o mundo
Os estoques estão disparando em todo o mundo na segunda-feira, e Wall Street está voltando a patamares recordes com a esperança de que a economia possa voltar ao normal após dados encorajadores sobre uma potencial vacina contra o coronavírus .
O S&P 500 estava 2,7% mais alto no pregão da tarde depois que a Pfizer disse que uma olhada nos dados da vacina sugere que as vacinas podem ser 90% eficazes na prevenção de COVID-19, embora isso não signifique que seu lançamento seja iminente. O índice no coração de muitas contas 401 (k) está a caminho de fechar em um ponto mais alto pela primeira vez em mais de dois meses.
Os mercados globais também ganharam impulso com a resolução da longa batalha devastadora pela Casa Branca. O democrata Joe Biden conquistou no fim de semana o último dos votos eleitorais necessários para se tornar o próximo presidente.
Os rendimentos do Tesouro e os preços do petróleo dispararam mais, à medida que as notícias da vacina permitem que os investidores se sintam confiantes sobre uma recuperação econômica mais forte a caminho. O rendimento do Tesouro de 10 anos disparou de 0,81% antes do anúncio para 0,95%, um movimento muito grande para o mercado de títulos e que mostra uma confiança mais forte na economia. A taxa básica atingiu seu nível mais alto desde março no início da manhã, de acordo com a Tradeweb. O petróleo dos EUA aumentou 8,3%.
Ações de empresas que mais precisam que a economia e o mundo voltem ao normal para que seus lucros sejam curados abriram o caminho. Um aumento de 11,9% para a Chevron e um salto de 12% para a The Walt Disney Co. em meio à esperança de que as pessoas comecem a dirigir e voar para parques temáticos novamente ajudou o Dow Jones Industrial Average a saltar 1.255 pontos, ou 4,4%, para 29.582, a partir de 2: 38 pm horário do leste.
Operadores de cruzeiros e proprietários de prédios de escritórios e shopping centers estavam entre os maiores vencedores do mercado em expectativas de que as pessoas se sentiriam confortáveis novamente em elevadores até uma mesa ou fazendo compras em lojas fechadas.
“As pessoas estão comprando porque veem uma luz no fim do túnel”, disse Todd Morgan, presidente da Bel Air Investment Advisors.
As grandes empresas de tecnologia que antes levaram o mercado à alta com a pandemia, em grande parte porque não precisavam de uma economia “normal” para ter sucesso, estavam ficando para trás. Isso controlou os ganhos do composto Nasdaq, que subiu menos de 0,1%
Enquanto isso, o Brasil parou, estagnou…
Da Redação O Estado Brasileiro
Redação: Celso Brasil
Fontes: Agências EFE / AP / Indicadores econômicos locais e New York Times
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