Lula está cercado pela Polícia Federal, por enquanto, no foco das investigações

Nunca antes na história do Brasil uma prisão foi tão bem preparada em sua fundamentação.

Ao ser chamado para a prestação de contas final, com a Justiça Brasileira, Lula enfrentará um mar de evidências e comprovações, articuladas pela união de forças entre procuradores, juízes e Polícia Federal, que o deixará sem saída jurídica.

Os procuradores e juízes, sabedores do esquema de blindagem e fuga dos fatos, preparado pelo chefe do gigantesco esquema criminoso implantado no País, estão juntando o maior acervo de provas já visto num processo.

Chega-se ao ponto do acusado estar só, quando todos que dele se aproximaram estão com suas vidas totalmente expostas à investigações. Tornou-se um péssimo negócio estar ao lado de Lula.

Se Lula já estivesse preso, ainda assim conseguiriam libertá-lo, graças as inúmeras falhas existentes em nossa legislação.

Segundo Deltan Dallagnol – coordenador da Força Tarefa Lava Jato – a proposta criada pelo Ministério Público Federal, batizada de 10 MEDIDAS, é apenas uma pequena parte das tantas alterações que o Brasil precisa operar nas leis.

O fim do sonho de um poder total

O cerco a Lula, nesta sexta (20) acertou eu sobrinho

Taiguara Santos

Nesta sexta-feira (20), a Polícia Federal realizou uma operação para investigar um esquema de tráfico de influência internacional da Odebrecht.

O ex-presidente Lula recebeu dinheiro da empreiteira a pretexto de fazer palestras no exterior, enquanto fazia lobby em favor da empresa com chefes de Estado para fazer obras financiadas pelo BNDES.

A investigação foi iniciada pelo Ministério Público Federal, em Brasília, que apurou uma sincronia entre as viagens de Lula e os financiamentos do banco.

Agora, em parceria com a Polícia Federal, a investigação cumpre quatro mandados de busca e apreensão em Santos, além de condução coercitiva. O principal alvo é Taiguara Santos, empresário, filho do irmão da primeira mulher do ex-presidente e, por isso, conhecido como “sobrinho do Lula”. Com uma pequena empresa, ele ganhou US$ 2 milhões para atuar em Angola para a Odebrecht.

A operação é desdobramento de investigação sobre atuação de ex-presidente em favor da Odebrecht. O nome da operação desta sexta-feira é Janus, referência ao deus romano que tinha duas faces, olhando passado e futuro.

da Redação OEB
com Época