Israel inicia campanha de vacinação com retirada de grupos do Facebook

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Benjamin Netanyahu acionou o Ministério da Saúde e da Justiça numa ação conjunta, para assegurar o sucesso necessário da campanha de vacinação.

Conteúdo ‘hipócrita’ removido a pedido do Ministério da Saúde de Israel conforme a campanha de vacinação começa.

Photo credit should read THOMAS COEX/AFP/Getty Images

O Facebook retirou conteúdo que espalhava mentiras em Israel sobre a vacinação contra o coronavírus, disse o ministério da justiça israelense, enquanto o governo buscava angariar apoio para seu programa de vacinação.

O primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, recebeu uma vacina contra Covid-19 no sábado, marcando o início de vacinação em massa no país.

A medida mostra pulso firme, por parte do governo que não admite o negacionismo, como ocorre de forma crônica nos Estados Unidos e mais acentuadamente no Brasil, onde o chefe de Estado, indevidamente, ocupa este cargo que exige a responsabilidade que ele não tem, sobretudo nesse momento crítico de crise na saúde mundial.

Nos EUA, implantado pelo trumpismo, o negacionismo, já reprovado pela população americana, foi fonte inspiradora e totalmente copiada por Bolsonaro e seus seguidores cegos e fanáticos.

No caso brasileiro é muito mais grave, porque o inspirador americano dessa sandice, está com suas horas contadas e, embora negasse e fomentasse o movimento verdadeiramente genocida, investiu, muito antes, no plano de combate à pandemia, enquanto no Brasil, a teimosia e indiferença diante de tantas mortes, persiste.

Israel mostra seriedade e enfrenta, sem vacilar, aqueles que estão contra a saúde mundial.

Um país que afrouxa no combate, prejudica a população do planeta.

A luta de todos os países, excetuando-se o Brasil, colabora para que a pandemia deixe de existir e torne o vírus controlável em sua disseminação, a exemplo de tantas doenças controladas.

O Brasil, além do distanciamento e isolamento promovido pela irresponsabilidade no setor do meio ambiente e da diplomacia nota zero, tem como agravante a total falta de preocupação e atenção diante do maior desafio de saúde da história recente.

Somando-se todos os erros e inércia de um governo totalmente desgovernado, coloca o país na posição de párea, sobretudo por se distanciar do seu maior parceiro comercial, a China, também ameaçando seu segundo maior parceiro e maior potência militar do planeta, com a pólvora, o torna motivo de galhofa, fazendo com que os brasileiros sofram de vergonha alheia.

Israel, que já foi “louvado”, com sua bandeira sendo “hasteada” nas manifestações antidemocráticas, promovidas pelo chefe de Estado, deveria ser copiado neste momento, com um presidente protagonizando o mesmo pulso firme, provando, pela primeira vez, seus discursos (só discursos) de machão.

A posição israelense no combate à pandemia, que ameaça gravemente aquele país, ganha repercussão internacional, muito positiva.

Digno de ser copiado.

Da Redação O Estado Brasileiro
Fonte: The Guardian / NYT

Edição: Celso B. Rabelo