A proteção dos filhos e investigação de desvios dos seus desafetos de SP e RJ é seu objetivo.
Valeixo não vazava informações e não “jogava o jogo”.
Membros da Polícia Federal e do Ministério da Justiça, afirmam que o movimento de Jair Bolsonaro que resultou no pedido de demissão feito por Sergio Moro (Justiça) tem como o pano de fundo a tentativa de o presidente controlar as ações e as investigações da corporação no país. Assim como Bolsonaro quer o controle, via celular, dos dados restritos, já questionado pela Ministra do STF – Rosa Weber, ele também requeria de Aleixo, Diretor Superintendente da Polícia Federal, dados sobre processos dos quais não tinha o direito nem a condição de obter, mesmo sendo presidente.
Para pessoas próximas ao ministro, os alvos são variados, mas o foco está em apurações que podem resultar em problemas para a família presidencial e para sua rede de apoio. E na falta de ações contundentes contra adversários políticos.
Como as que envolvem a disseminação de fake news por parte da rede de apoio bolsonarista. O presidente não tem acesso a informações do inquérito conduzido pelo ministro do STF (Supremo Tribunal Federal) Alexandre de Moraes e culpa por isso o diretor-geral da PF, Maurício Valeixo, homem de confiança de Moro.
Moro fará um pronunciamento às 11h desta sexta-feira. A iniciativa ocorre após Bolsonaro ter exonerado Valeixo do cargo, em decisão publicada na madrugada no Diário Oficial da União.
Nos bastidores da Polícia Federal, a saída de Valeixo é forma de proteger os filhos, principalmente o deputado Eduardo Bolsonaro (PSL-SP) e o vereador Carlos Bolsonaro (Republicanos-RJ).
Fonte: FSP
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