Impeachment somente em setembro foi o arranjo das presidências do Senado e STF

Conforme já havíamos noticiado, cumpriu-se a previsão que tínhamos, através de nossas fontes em Brasília, a dupla Renan & Lewandowiski realmente jogaram, irresponsavelmente, por capricho e outros motivos escusos, a conclusão do impeachment para setembro.

Como num aparelhamento, eles controlaram para que a data fosse a mais estendida possível.

Sabe-se que ambos foram bem íntimos do ex-governo petista e os processos que Renan Calheiros enfrenta, mostram claramente seu caráter. Quanto a Ricardo Lewandowiski, não cabem processos ainda por fazer parte da alta corte. A mesma que tem exercido um papel ditatorial, com seu poder de mudar decisões do Congresso Nacional através de julgamentos que sempre penderam para os projetos petistas.

Cabe, agora, ao povo brasileiro, as entidades… Enfim, a todos os cidadãos de bem, exigir a continuidade de saneamento da corrupção. A população consciente da força que tem, certamente, “deitarão os reis” do adversário e, então, teremos a Nação de volta aos brasileiros.

renan-lewandowski

Ricardo Lewandowski, presidente do STF, e Renan Calheiros, do Senado, definiram o dia 2 de setembro como data limite para a decisão

O julgamento final da presidente afastada Dilma Rousseff terá início dia 29 de agosto e término em 2 de setembro. Segundo o jornal O Globo, o presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), Ricardo Lewandowski, já acertou a data com o presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL).

leia-mais
Planalto pediu propina para caixa 2 do PT. Dilma não pode negar, graças a provas materiais
Temer acelera a limpeza no aparelhamento dos Ministérios com exoneração de sabotadores petistas
Dilma sabia de tudo, diz o demolidor de sua falsa imagem
Dilma usa o discurso que ativa mais as investigações, mudando a versão do caixa 2
[Vídeos] Berzoini no olho do furacão não deverá poupar Lula e Dilma numa futura e próxima delação
Depois do João Santana entregar a verdade sobre Dilma, Moro endureceu com Lula – antecipou ação que seria pós-impeachment

O Palácio do Planalto considera fundamental a conclusão do impeachment antes do dia 6 de setembro, quando haverá o encontro do G-20. Se Dilma for afastada definitivamente, o presidente interino, Michel Temer, poderia viajar como presidente efetivo. De acordo com a reportagem, presidente do STF também tem todo o interesse em concluir o cronograma dentro dos prazos legais, porque seu mandato à frente da Corte acaba no dia 10 de setembro. Desde o ínício, o único consenso entre aliados de Dilma e os defensores do impeachment é que o processo seja concluído na gestão de Lewandowski.

Na próxima terça-feira (2), o processo de impeachment entra numa fase decisiva. O relator do impeachment na comissão especial, senador Antonio Anastasia (PSDB-MG), vai ler seu relatório final. No dia 4 de agosto, o parecer de Anastasia será votado na comissão. A votação do chamado juízo de pronúncia, que é quando o Senado dirá que há elementos para o julgamento, também já foi acertada: no próximo dia 9 de agosto.