Ministério Público Federal contesta a nomeação
Luciano da Silva Querido, ex-assessor do vereador Carlos Bolsonaro (Republicanos-RJ), foi efetivado tornando-se presidente da Funarte (Fundação Nacional das Artes), conforme publicado no Diário Oficial da União desta segunda-feira (13).
Diretor do órgão, Querido estava ocupando o cargo de presidente interinamente desde maio. O pastor teve sua nomeação assinada pelo ministro da Casa Civil, Walter Souza Braga Neto.
Assessor de Carlos Bolsonaro por treze anos na Câmara dos Vereadores do Rio de Janeiro, Querido era responsável no gabinete por cuidar da mídias sociais.
Ministério Público Federal contestou a nomeação
O órgão diz que o pastor é bacharel em Direito e para presidir a fundação é necessário:
- mínimo, cinco anos em atividades associadas às áreas de atuação da Funarte;
- ter ocupado cargo equivalente comissionado a DAS de nível três ou superior em qualquer poder por, no mínimo, três anos;
- ou, possuir, títulos de mestre ou doutor em área correlata às de atuação do órgão ou em áreas relacionadas ás funções do cargo.
O MPF também alega que a função exercida por Luciano enquanto assessor de Carlos não o credencia para ocupar o cargo. No pedido de suspensão da nomeação, o MPF afirma que “a nomeação de Luciano oferece grave risco ao próprio funcionamento da Funarte”.
No momento que o governo Bolsonaro enfrenta mais uma crise, gerada pela potencialização do caso Fake News, Carlos Bolsonaro investigado, Jair Bolsonaro envolvido nas evidências, depois da bomba revelada pelo Facebook, chega à presidência da Funarte o Querido, “especialista” do gabinete de Carlos, em redes sociais.
Da redação OEB
Fonte: O Globo, IstoÉ, UOL
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