Dilma e PT admitem afastamento e o plano é sabotar e manter a ingovernabilidade

O PT articula um verdadeiro inferno para o próximo governo, admitindo que o afastamento por 180 dias já é inevitável.
A presidente acredita que pode ser inocentada ao fim do julgamento pelo Senado

 

Apoiada por Lula, em todos os seus discursos insistirá no “golpe” e inicia-se o processo de sabotagem ao governo Temer, afirmando sempre que se trata de um governo ilegítimo, obedecendo o princípio de que tudo que for repetido muitas vezes, se tornará verdade na mente dos brasileiros.

Dilma não quer deixar para o governo Temer tudo que está em processo. O que está pronto ou quase pronto não poderá ser atribuído ao “golpista não eleito pelo povo” e será anunciado antes de seu afastamento, onde se inclui, segundo o PT, as licitações de mais quatro aeroportos (Porto Alegre, Fortaleza, Florianópolis e Salvador), concessões de portos e medidas tributárias como mudanças no Supersimples. Dilma também instalará o CNPI (Conselho Nacional de Política Indigenista), anunciará a prorrogação da permanência de médicos estrangeiros no programa Mais Médicos, participará de Conferência Conjunta dos Direitos Humanos e deve entregar no Pará novas unidades do Minha Casa, Minha Vida.

Enfim, tudo o que não foi feito em 13 anos, quando todas as obras realizadas foram nos países socialistas e com regimes compatíveis com o mesmo que tentaram implantar no Brasil e até viveram um período onde impuseram tal sistema. Agora anunciarão obras, como se essas fossem realizadas, caso continuasse no cargo. O mesmo discurso eleitoral.Além da tentativa de manter o programa mais médicos por um tempo maior, prorrogando o que, na Argentina, foi desfeito em uma das primeiras medidas do novo presidente Macri.

A ordem, de acordo com um auxiliar, “é limpar as gavetas” e promover um ritual de saída do governo. A petista determinou ainda resolver tudo o que for possível nestes próximos dias para evitar críticas da equipe de Temer de que assumiu um governo “desorganizado”.

Desta forma, o único argumento que não poderá evitar é o de um governo paralisado em tudo que era de interesse do Brasil e realizador em tudo que foi de interesse dos seus integrantes e dos países do bloco socio-comunista e bolivariano.

Os movimentos de esquerda disseram a Dilma que se Michel Temer assumir, eles “não darão sossego” e farão protestos e paralisações nacionais. Ou o terrorismo que sempre promoveram.

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Interlocutores de Lula e Dilma reconhecem que o governo não conseguirá impedir a admissibilidade do processo de impeachment pela comissão especial do Senado, mas ponderam que a mobilização social será fundamental nesse período.

A presidente acredita que pode ser inocentada ao fim do julgamento pelo Senado, podendo, assim, retomar seu mandato. Parlamentares do PT e o próprio ex-presidente Lula, porém, acreditam que, após o afastamento de Dilma, o quadro vai ficar “muito difícil” e, mesmo que ganhasse no julgamento, ficaria sem quaisquer condições de governabilidade.

Temer já articula o novo governo, inclusive com o anúncio informal de ministros em postos estratégicos, como Henrique Meirelles na Fazenda.

Diante do governo peemedebista, a ordem de Lula e da cúpula do PT é “infernizar” Temer e não colaborar em absolutamente nada.