Vamos passear nas pesquisas, enquanto a “terceira via” não vem.
O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) com 18 pontos porcentuais em relação ao presidente Jair Bolsonaro segundo o instituto Datafolha, em levantamento divulgado na noite desta quarta-feira, 12.
Lula alcança 41% das intenções de voto no primeiro turno, contra 23% de Bolsonaro, porém, num eventual segundo turno o petista teria vantagem de 55% a 32%.
Isso se dá graças ao crescente desgaste promovido pelo próprio atual presidente em suas constantes afirmações e ameaças, como uma intervenção no processo democrático, quando insinua colocar o “seu” exército na rua, além do desmanche na saúde, economia ameaçada e, agora, o claro abandono das universidades que preveem até fechamento por bloqueios de verbas, além do descaso com o meio ambiente e descumprimento de tudo que foi prometido em seus discursos de campanha.
A péssima gestão da pandemia tornou-se forte aliada de qualquer opositor ao atual presidente para 2022, reforçada com os efeitos negativos gerados pela CPI do Covid.
Seu enfraquecimento tem muito mais fatores que poderiam ser listados. O golpe cruel à Lava Jato, desmontando todo o processo de combate à corrupção, compra de parlamentares e muito mais.
O aparelhamento de todos os órgãos federais, com nomeados nada eficientes, que obedecem o chefe, mostra que ele é quem manda em tudo, não tendo sequer estudo e competência para tal.
O escândalo do “orçamento secreto” que estourou como bomba, chamando a atenção do Ministério Público Federal, tendo uma união de parlamentares entrando com pedido de investigação no já claro processo ilegal de distribuição do dinheiro público, beneficiando, apenas, aqueles que consentem e apoiam seus graves deslizes, enquanto analistas afirmam que, no cenário atual, Bolsonaro não passa dos pífios 25% de apoiadores.
A ausência de uma terceira via provoca esta de polaridade nos extremos.
Os partidos se organizam para lançarem seus nomes e se deparam com opções restritas à velha política, porém, contam com o voto de protesto a seu favor.
O ex-juiz e ex-ministro Sérgio Moro poderia desmontar este cenário de poucas esperanças para o Brasil.
Enquanto isso, pode-se trabalhar somente com essas, hipotéticas, duas opções.
Da Redação O Estado Brasileiro
Fontes: Mídias locais
Edição: Celso Rabelo
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