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O governo obrigou a população a fazer testes numa escala nunca vista, desde o início da pandemia e quase 30 milhões de pessoas foram confinadas nesta terça-feira (15).
A China registrou 5.280 casos de Covid-19 nas últimas 24 horas, o maior número desde a primeira onda da pandemia no início de 2020, de acordo com dados da Comissão Nacional da Saúde (CNS).
Este é o maior registro desde o início da pandemia em 2020.
A média de novos casos nos últimos 7 dias no Brasil é de: 45.087 por dia. Já a China registrou o equivalente a 11% desse número.
As restrições conseguiram conter as infecções após a primeira onda da doença no fim de 2019 na cidade de de Wuhan, mas enfrentou recentemente vários focos vinculados à variante ômicron.
Esta terça-feira é o sexto dia consecutivo em que o balanço de casos diários supera mil contágios.
A mais afetada é a província de Jilin, no nordeste do país, com mais 3.000 casos nesta terça-feira. A capital provincial, Changchum, com 9 milhões de habitantes está em confinamento total.
A economia
O governador de Jilin prometeu fazer o possível para “alcançara a Covid zero comunitária em uma semana”.
A metrópole de Shenzhen também está confinada, com 17 milhões de habitantes e próxima de Hong Kong.
Várias fábricas foram fechadas na cidade, entre elas a gigante taiwanesa Foxconn, principal fornecedora da Apple e dezenas de voos domésticos dos aeroportos de Pequim e Xangai foram cancelados.
“O recente surto de Covid e as novas restrições, em particular o confinamento em Shenzhen, pesarão sobre o consumo e causarão interrupções no abastecimento a curto prazo”, afirmou Tommy Wu, da Oxford Economics.
O médico chinês Zhang Wenhong disse que a curto prazo seria impossível aliviar os testes em larga escala e confinamentos.
A China registrou quase 120 mil casos de covid e 4.636 mortes desde o início da pandemia e a última vítima fatal foi registrada no início de 2021.
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