Material sobre redução de danos foi dada aleatoriamente, diz MP.
Folheto deveria ter sido entregue apenas a usuários em Sorocaba, SP.
A assessora jurídica da Frente Parlamentar Evangélica, a pastora Damares Alves, que também é advogada, alertou a nação brasileira, durante uma palestra realizada na 1ª Igreja Batista em Campo Grande (MS), onde denunciou alguns projetos políticos que ameaçam as crianças, a família e a igreja.
Damares mostrou diversos projetos voltados para as crianças que tem o objetivo de influencia-las sexualmente, e fez um alerta sobre o consumo de entorpecentes.
“A igreja evangélica brasileira passa por grandes desafios”, disse ela no início da palestra, dizendo que enquanto a igreja se preocupa com riquezas há pessoas que estão tentando influenciar as crianças com o intuito de destruir a infância e ensinar a homossexualidade e a erotização.
Ela mostrou também um livro que será distribuído nas escolas para crianças de dois a três anos de idade, que mostra dois príncipes se casando, além de outros materiais que estão tratando a homossexualidade como uma causa natural. “Estão detonando as nossas crianças”, criticou Damares.
Em determinado momento Damares Alves diz que no final de um dos materiais há a indicação de que para tirar dúvidas a respeito do conteúdo do livro é preciso consultar a Comissão de Direitos Humanos e Minorias.
Durante sua palestra, Damares, comentou também sobre o aborto e a manipulação de informações que tem como alvo, a aprovação da interrupção da gravidez.
Cartilha que ensina como usar drogas é distribuída a crianças
Matéria publicada no G1
Uma cartilha causa polêmica com orientações sobre o uso de drogas pesadas, preparada com base na política de redução de danos, foi parar na mão de crianças e adolescentes em Sorocaba, no interior de São Paulo. O folheto foi distribuído aleatoriamente. Os pais que viram a cartilha ficaram assustados e procuraram a Prefeitura da cidade cobrando explicações.
A cartilha ensina, por exemplo, em que parte do corpo o usuário deve injetar drogas, explica ainda o que se deve fazer para evitar a overdose. Segundo o Ministério da Saúde, o folheto deveria ter sido entregue a profissionais de saúde que trabalham com redução de danos nos serviços públicos de atendimento a usuários de drogas. O material foi produzido para mostrar o perigo da transmissão de doenças entre as pessoas que usam a mesma seringa e a mesma agulha.
“Se caiu nas mãos de pessoas que não eram o público-alvo, a gente está investigando como isso aconteceu e vai estar conversando com as equipes para ter mais cuidado. Também dizer por que eventualmente caiu na mão de alguma pessoa que não é usuária, que lê aquilo e vai fazer com que ela comece a usar droga, eu acho que é uma visão totalmente ingênua do problema”, afirmou a secretária municipal de Juventude de Sorocaba, Edith di Giorgi.
Segundo as crianças e adolescentes que pegaram o material, a cartilha estava em balcões do projeto Território Jovem, que são espaços na periferia de Sorocaba que oferecem atividades de lazer, esportivas e culturais.
O Ministério Público também critica a distribuição aleatória do material. “Pode ser um indutor do jovem, pela sua curiosidade, a entender que esse material é distribuído gratuitamente. E o governo, de certa forma, estaria incentivando o uso de drogas. Provavelmente vai ser expedida uma advertência para a prefeitura para que faça essa distribuição em locais apropriados, por pessoas determinadas, para realmente atingir o público-alvo da campanha”, afirma o promotor da Infância e Juventude Antônio Farto Neto.
Os vereadores de Sorocaba convocaram a secretária de Juventude para esclarecer por que o material de redução de danos foi parar nas mãos de crianças. Eles também querem um maior controle na distribuição dos folhetos, que já foram retirados de circulação.
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