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Ignorando os números alarmantes de crescimento da pandemia de Covid-19, com UTIs lotadas e alto número de mortes em filas de espera que chega a centenas de pessoas esperando vagas, a falta de vacinas que não foram programadas pelo governo, Jair Bolsonaro afirmou hoje que o Brasil vive uma “situação de quase normalidade”
Afirma o negacionista e militante antivacina Bolsonaro
“Quem esperava depois de meses difíceis chegarmos a uma situação de quase normalidade ainda em 2020? A quem devemos tudo isso? Em primeiro lugar a ele. E depois a vocês que estão aqui, os ministros incluídos, que trabalharam incessantemente, foram iluminados, e conseguiram com suas ações, usando para o bem a máquina do Estado, para fortalecer e dar esperança a mais de 200 milhões de pessoas”
Bolsonaro em discurso durante cerimônia religiosa no Palácio do Planalto
Hoje a marca de 7 milhões de casos de Covid-19 foi superada, após registrar um ritmo de disseminação do coronavírus não registrado desde agosto e setembro. No dia anterior, o país registrou 964 mortes pela doença, o maior número desde setembro.
Enquanto isso, o Ministro da Saúde, Eduardo Pazuello diz que vê a obrigatoriedade da vacina como natural e afirma que vai se vacinar, enfrentando, talvez, o risco de ser repreendido pelo presidente, a quem obedece quando é mandado.
“A vacina é peça fundamental para o controle da contaminação, é por isso que a gente trabalha nela, nessa direção, o tempo todo”, diz Pazuello.
Bolsonaro disse, ontem, que não tomaria um imunizante contra a covid-19 porque já contraiu a doença. O presidente afirma, também, que já tem anticorpos contra a doença e assim estaria imune, enquanto diversos estudos demonstraram que a proteção imunológica cai significativamente com o tempo e casos de reinfecção estão sendo confirmados no país. O Ministério da Saúde confirma 58 casos suspeitos de reinfecção.
Da Redação O Estado Brasileiro
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