Caros amigos
O conluio, a hipocrisia, a auto leniência e a impunidade fizeram da corrupção o caldo de cultura em que, há décadas, se processa a política, a gestão pública e, mais recentemente, na mais alta corte brasileira, a aplicação da justiça.
A evolução endêmica do mal transformou-se em extensa comparsaria e criou em torno de si um valhacouto de cumplicidade que, por muito pouco, não o tornou crônico e imune à reação dos anticorpos, entorpecidos e ludibriados pela manobra silenciosa da doença.
A Nação, por mérito próprio, mesmo fragilizada, deu-se conta de que precisava reagir e mudar seus hábitos, sob pena de sucumbir, em definitivo, às forças do mal.
A maioria honesta do povo, os Juizados de Primeira Instância, o Ministério Público e a Polícia Federal, de baixo para cima e de fora para dentro, estão processando a reação. Os protestos de rua e o sucesso dos ataques às células contaminadas provocam respostas insensatas e desesperadas dos que, arrepiando a norma, expõem, sem constrangimento aparente, os indícios do seu comprometimento com a proteção dos malfeitores.
Graças ao vergonhoso episódio envolvendo José Antônio Dias Toffoli, Paulo Bernardo e Gleisi Hoffmann, a coerência da afirmação do jornalista José Nêumanne Pinto sobre a sensação de parcialidade e de não confiabilidade da Suprema Corte brasileira nunca esteve tão evidente quanto nos últimos dias.
Em que pesem a afronta e o caradurismo, o episódio, somado ao pânico demonstrado pela ascensão do prestígio e da popularidade de Jair Bolsonaro, só serviu para encorajar a reação, estimulada pela certeza de que o mal acusa o golpe e que já se apercebe do fim que lhe reserva a vontade, agora sim, esclarecida da Nação.
Perseverar continua sendo o verbo da ação e o próximo dia 31 de julho um marco da inarredável e inadiável determinação de livrar o Brasil desse mal!
Gen Bda Paulo Chagas
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