Governo Temer é atropelado por milhares de caminhões

Não poderia se esperar outra coisa de um presidente eleito pelo PT, num momento em que o País sofre com a irresponsabilidade e exploração de um povo há tantos anos, desde a primeira vitória petista.

Temer, com seu discurso “salva Pátria”, assumiu após o impeachment da incompetente  Dilma Rousseff, está envolvido em escândalos que, logo após perder a imunidade como chefe da Nação, sofrerá grande pressão da Polícia Federal em buscas e apreensões e processos abertos, assim como Lula.

O Brasil contou com a força dos caminhoneiros que, numa mobilização efetiva, parou o País, causando desabastecimento e caos em diversos setores, impactando a economia e, sobretudo, mostrando a irresponsabilidade, indiferença e incompetência de um governo lotado por corruptos.

A solução foi mobilizar as Forças para tentar conter os prejuízos: político, econômico e moral. O que mais falta na classe política da atualidade.

Com a liminar concedida pelo ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), o governo fica autorizado a usar a Polícia Rodoviária Federal (PRF), a Força Nacional e as polícias militares dos estados para desobstruir as rodovias do país. O objetivo é desmobilizar a greve dos caminhoneiros iniciada na segunda-feira, que causou desabastecimento geral – postos de gasolina, supermercados, açougues, farmácias ficaram sem produtos. Depois da determinação de Temer de recorrer às forças federais, o presidente da Associação Brasileira de Caminhoneiros (Abcam), José Fonseca Lopes, recomendou que a categoria suspenda as interdições.

Navios no mar aguardando para descarregar nos portos, frotas paradas, aviões em solo e número recorde de cancelamento de vôos, população sem transporte público e sofrendo o desabastecimento de alguns alimentos e produtos de primeira necessidade, além dos remédios faltarem nos serviços básicos de saúde, o que agrava ainda mais a crise causada.

Desde as 9h, se reúne no Palácio do Planalto um comitê formado por ministros do governo federal, comandantes civis e militares. O presidente Michel Temer(MDB) chegou por volta das 9h30. O tema da reunião é a avaliação do Decreto de Garantia da Lei e da Ordem (GLO), que permitiu às forças federais de segurança atuar na desobstrução de estradas pelo país. O Palácio do Planalto deve divulgar um balanço após a reunião.

Comerciantes e consumidores ainda sentem os efeitos da paralisação na manhã deste sábado. Gerson Souza, de 45 anos, há um ano trabalha como manobrista em um estacionamento da Avenida Paulista, e diz que nunca viu falta de movimento assim.

Dos 110 carros que costumam parar no local às sextas-feiras, só metade usou o estacionamento na sexta-feira. “Hoje deve estar ainda pior, a gente conversa com os poucos clientes que chegam e eles dizem que não vão ter mais combustível para chegar”, ressaltou. Funcionários de três outros estacionamentos da região dizem que o movimento caiu entre 40% e 60%, por conta da greve dos caminhoneiros.

Com o desabastecimento de combustível, a Prefeitura informou que apenas 40% da frota de ônibus circularia neste sábado na cidade. O estado de emergência, decretado por Covas na sexta-feira, permite que a cidade faça compras sem licitação nem previsão orçamentária. Dessa forma, São Paulo adquiriu, de uma distribuidora, 240.000 litros de combustível, que permitiram a manutenção da frota de ônibus e a retomada da coleta de lixo.

O custo fiscal da crise de combustíveis provocada pela paralisação dos caminhoneiros já chega a R$ 13,4 bilhões e pode subir para R$ 26,9 bilhões se o Congresso Nacional reduzir a zero a alíquota do PIS/Cofins sobre o diesel. Depois do acordo com os caminhoneiros, a equipe econômica tenta evitar um aumento da perda de arrecadação com a desoneração do PIS/Cofins, que já foi aprovada pelos deputados.

As bases e terminais das distribuidoras de combustíveis estão prontas para retomar o abastecimento ao mercado tão logo as vias sejam liberadas pelos caminhoneiros em greve e a segurança das operações esteja garantida, afirmou em nota nesta sexta-feira, 25, a Plural, associação que representa as distribuidoras.

“O abastecimento pleno do mercado, no entanto, é um processo que ainda levará alguns dias para ser normalizado. Bases de Caxias, Suape, Betim, Canoas e São Caetano estão saindo com as carretas escoltadas”, afirmou.

Segundo a Artéris, concessionária que administra a rodovia Régis Bittencourt, em São Paulo, são seis os pontos de manifestação dos caminhoneiros na manhã deste sábado.

Arteris Régis@Arteris_ARB

 

Em nota, a Inframérica, administradora do Aeroporto de Brasília, informa que, até as 7h da manhã deste sábado, 26, nenhum caminhão de combustível havia conseguido chegar para abastecer as reservas. Até o momento, informa a Inframérica, já foram cancelados quarenta voos, 31 de chegada e nove de partida.

Os protestos tornaram-se intermitentes, com manifestações que bloqueiam e desbloqueiam pontos e prometem se manter por mais dias, prolongando o desgaste do governo e forçando providências que tragam soluções, já que o povo está alertado e o apoio ao movimento ganhou 100% de apoio nas redes sociais.

da Redação OEB
com informações Veja-Abril e mídias

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