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O ex-ministro da Saúde, Nelson Teich, de forma veemente, contesta os falsos números de mortes por Covid-19, anunciados pelo Ministério da Saúde que divulga pouco mais de 190 mil óbitos.

Nas redes sociais, Teich destaca:
“Estamos atualmente com cerca de 230 mil mortos pela Covid-19 e os números crescem de forma significativa. Como aconteceu no início da pandemia, não é possível saber onde esses números vão chegar”
“A Covid-19 é a pior pandemia que o Brasil já viveu, ela é mais grave que a Gripe Espanhola. O Brasil marcou ontem, dia 24 de dezembro, 190 mil mortes. Se incluirmos nesse número as mortes subnotificadas, que conservadoramente representam 20% do total atual” , reforça Teich.
Os tuites reverberaram nas redes e desmentem de forma clara a falsidade de dados divulgados (fake news), reforçados pelas informações publicadas neste veículo: Omissão: Brasil pode ter ultrapassado muito mais que 220 mil mortes.
Teich foi ministro entre abril e maio de 2020 e tem autoridade para fazer tais afirmações, pois, assim como Henrique Mandetta, a quem substituiu, viu de perto, ou por dentro, como funciona o controle de informações, comandado por Jair Bolsonaro, fato que forçou a imprensa a criar o Consórcio de Veículos de Imprensa para que pudessem se informar e fornecer dados seguros aos leitores, sempre ávidos de informação sobre a maior crise sanitária do século.
No Twitter, Teich desabafa:
A Covid-19 é a pior pandemia que o Brasil já viveu, ela é mais grave que a Gripe Espanhola.
— Nelson Teich (@TeichNelson) December 25, 2020
O Brasil marcou ontem, dia 24 de dezembro, 190 mil mortes. Se incluirmos nesse número as mortes subnotificadas, que conservadoramente representam 20% do total atual.
Estamos atualmente com cerca de 230 mil mortos pela Covid-19 e os números crescem de forma significativa. Como aconteceu no início da pandemia, não é possível saber onde esses números vão chegar.
— Nelson Teich (@TeichNelson) December 25, 2020
Os relatos históricos da Gripe Espanhola apontam um pouco mais de 35 mil mortes no Brasil nos anos de 1918 e 1919. Pelos dados do IBGE, em 1920 o Brasil tinha 30.6 milhões de habitantes.
— Nelson Teich (@TeichNelson) December 25, 2020
Se ajustarmos a mortalidade daquela época para os dias atuais, onde o Brasil tem aproximadamente 212.4 milhões de habitantes, o número equivalente de mortes em 2020 seria de aproximadamente 243 mil mortos.
— Nelson Teich (@TeichNelson) December 25, 2020
É impossível projetar e saber com precisão quantas mortes acontecerão no Brasil pela Covid-19, mas com a situação atual, onde existe um crescimento significativo de casos e mortes, as mortes pela Covid-19 vão com certeza superar as da Gripe Espanhola.
— Nelson Teich (@TeichNelson) December 25, 2020
Esses números mostram como a situação é grave, difícil e incerta. Essa situação demanda que as pessoas se cuidem cada vez mais até que uma solução chegue e essa solução da Covid-19 depende das vacinas e programas de vacinação eficazes. Felizmente essa realidade parece próxima.
— Nelson Teich (@TeichNelson) December 25, 2020
Luiz Henrique Mandetta havia alertado sobre as subnotificações e chegou a prever 180 mil mortes, número ultrapassado em muito, tornando o Brasil o país mais inseguro, em termos de informação, controle e ações de combate à pandemia, com um crescimento, cada vez maior de desinformação, promovida pelo presidente e seus fanáticos seguidores, provocando uma repercussão negativa em todo o mundo, provando a incompetência e indiferença com a vida da população.
Da Redação O Estado Brasileiro
Fonte: Redes sociais / Twitter do autor das denúncias.
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